10 fevereiro 2015

Renamo: desobediência civil como estratégia política (9)

Nono número da série. Permaneço no ponto 3 do sumário proposto aqui, a saber: 3. Níveis de operacionalização, terminando o subponto 3.3. Populismo. Na verdade, Dhlakama gosta de invocar o povo - havido como unidade indiferenciada -, gosta de surgir junto dele - em espectáculos políticos - e de, perante ele, apresentar-se como um salvador, como um justiceiro, como um caudilho capaz de acabar com a malandragem nacional, como único produtor de um futuro de pleno bem-estar e de felicidade sem perímetro. Não interessa a seriedade de um programa governamental amplo e decisivo, interessa, sim, a espectacularidade de uma representação política e seus efeitos hipnóticos. É por essa via que se procura colocar no caixote do lixo da história as sombrias memórias de um passado - não muito distante - descrito e analisado por exemplo aquiaquiaquiaquiaquiaquiaquiaqui e aquiSe não se importam, prossigo mais tarde.
Adenda 1: Do cesarismo de Dhlakama: "O líder do partido Renamo deixa claro que “não há guerra” mas não vai tolerar provocações. “Quero deixar claro aos comunistas da Frelimo se tentarem provocar a Renamo, tentarem disparar para a Renamo, juro pela alma da minha mãe que a resposta não será aqui no norte (...) agora é aquecer lá, nos prédios lá, lá em Maputo onde estão os chefes”. Aqui.
Adenda 2: segundo o "Verdade/Facebook", Dhlakama autoproclamou-se herói. Aqui.

1 comentário:

Sir Baba Sharubu disse...

Agora que pai Afonso é heroi, MOZ esta tramado.