07 janeiro 2015

E agora o que farão Dhlakama e Renamo? (6)

- "Nampula, 30 dez (Lusa) [2011] - O líder da RENAMO, Afonso Dhlakama, garantiu hoje que as manifestações, que visam destronar o Governo da FRELIMO do poder, vão realizar-se "a partir da primeira quinzena de janeiro". Aqui.
- "A Renamo, principal partido de oposição em Moçambique, anunciou hoje a realização de "marchas políticas" em todo o país contra os resultados das eleições gerais de 15 de Outubro, considerando-as "as mais fraudulentas da história". Aqui.
"A Renamo ameaça boicotar a nova Assembleia da República e as assembleias provinciais". Aqui.
Sexto número desta série. Prossigo com as hipóteses. Como escrevi no número anterior, para responder à pergunta "E agora o que farão Dhlakama e Renamo?", a resposta tem três pontos: (1) campanha de desobediência civil à Henri Thoureau, (2) regularidade da campanha no modelo do movimento social "magermane" e (3) ameaça de boicote à participação em órgãos legislativos, designadamente na Assembleia da República e nas Assembleias Provinciais. O objectivo é o da formação imediata de um governo de coligação, (1) flagelando rapidamente o Estado para concessões em termos de recursos de poder e prestígio e (2) criando preocupações ao grande Capital internacional com interesses no país no sentido de pressionar o Estado a criar um elenco governamental inclusivo. Entro no primeiro ponto. O que significa campanha de desobediência civil à Henri Thoureau? Significa uma modalidade pacífica de protesto político contra uma determinada situação considerada injusta ou opressora ou contra o governo estabelecido (aqui). Esta modalidade pode significar uma nova era na luta política da Renamo. Aguardem a continuidade da série.

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