13 janeiro 2014

Politizar cientificando: autárquicas Moçambique 2013 (13)

Décimo terceiro número da série. Prossigo no segundo ponto do sumário proposto aqui. 2. Dois paradigmas de propaganda eleitoral. Escrevi no número anterior que os afixadores de cartazes da Frelimo procuraram que nenhum espaço de visibilidade e de concentração populacional urbana escapasse à exposição de poder. É como se a intenção fosse cobrir por inteiro os poros sociais da cidade de Maputo, afixando-lhes o selo da propriedade histórico-partidária. A essa monumentalidade, a essa deliberada prova de força expositiva destinada a impressionar os munícipes em geral e os potenciais votantes em particular, foi anexado um discurso propiciatório (1) realçando os ganhos da anterior gestão municipal e (2) asssegurando que apenas com a Frelimo era possível ampliar os ganhos já conseguidos. Se não se importam, prossigo mais tarde.
(continua)

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