06 maio 2013

A cova não está em Muxúnguè (14)

Décimo quarto número da série, tendo como guia a Paz de Aristófanes, nesta série aqui e aqui, com base neste sumário. Prossigo no primeiro número: 3. Um pouco da história das géneses, entrando no primeiro nível proposto no número anterior, a saber: 3.1. Definição clara do inimigo. O inimigo não é definido pela Frelimo em função da espécie biológica, de acordo com as suas características genéticas ou fenotípicas, o inimigo não é definido por ser branco ou mulato ou preto, não é definido por ter uma cor, mas por ser um sistema. Que sistema? O sistema colonial. Com a vossa permissão, prossigo mais tarde.
(continua)
Adenda às 6:49: distribuição - melhor dito, redistribuição - de recursos de poder, eis um tema frequente nas análises políticas que faço neste diário. Entretanto, leia este trabalho da "Rádio Moçambique" aqui.
Adenda 2 às 12:26: sobre o nosso país e a propósito do que se passou em Muxúnguè, importe um trabalho com o título "Recursos naturais e um desafio à ordem política estabelecida", no Stratfor, Global Intelligence, aqui. Agradeço ao RC o envio da referência.

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