05 março 2013

Três racionalidades (ainda sobre o avião de Moatize) (11)

Décimo primeiro número da série. Permaneço no que chamo racionalidade estatal. Por outras palavras, através do seu representante, no caso vertente a polícia, o Estado coloca uma fronteira rígida entre visibilidade e comprovação material e crença nas forças do invisível. Sem dúvida que os polícias individualmente considerados podem acreditar (e acreditam, muitas vezes) nessas forças, mas o Estado formal exige que essa crença fique na penumbra.
Se não se importam, prossigo mais tarde.
(continua)
Nota: recorde, também, neste diário, com o título Tem xicuembo lá em Moatize, uma postagem (mais os comentários) de 2008 sobre um avião que, nesse ano, é suposto ter aterrado junto à terminal de chapas da vila, aqui.

2 comentários:

nachingweya disse...

O que faz uma farda a um homem!

Salvador Langa disse...

Um campo que merecia um estudo.