06 janeiro 2013

Três racionalidades (ainda sobre o avião de Moatize) (2)

Prossigo a série. Deixei no número anterior testemunhos de três racionalidades a propósito do misterioso avião de Moatize. O ancião mencionado é o veículo da racionalidade popular; a polícia exemplifica a racionalidade estatal; finalmente, o secretário do bairro é o porta-voz do racionalidade da mão estrangeira. Se não se importam, prossigo mais tarde. Notícia inicial aqui.
(continua)
Nota: recorde, também, neste diário, com o título Tem xicuembo lá em Moatize, uma postagem (mais os comentários) de 2008 sobre um avião que, nesse ano, é suposto ter aterrado junto à terminal de chapas da vila, aqui.

4 comentários:

Salvador Langa disse...

Que história e que aviões. Mas aguardo a continuidade.

TaCuba disse...

Por isso os ametramos são protegidos, manter o índice de crença deste género é importante nesta coisa das políticas.

nachingweya disse...

Interessante é verificar que as três racionalidades baseiam-se num 'mind set' que não questiona se aquilo é avião ou não pois todos sabem que aquilo é avião. O povo, o estado e as lideranças. O Secretário vai mais longe, introduz a noção de voos transfronteiriços, frutos da globalização ( uma web da feitiçaria regional!!).
Continuo a pensar que estes são os usos e os costumes dos nossos povos que não estão a ser suficientemente estudados.

nachingweya disse...

adenda: O que é que tem de avião a vassoura voadora da Madame Min e de toda a bruxaria ocidental?