14 novembro 2013

Propaganda eleitoral pelo vestuário (3)

Terceiro número da série. Escrevi no número anterior que fora do espectáculo e do usufruto da prenda recebida dos políticos que gostam de exibir poderio imagético, o vestuário pode surgir como uma opção persuasiva, como uma formulação antipolítica de fazer política. O que pretendo dizer? Pretendo dizer que a maneira de vestir pode jogar um papel decisivo na obtenção de votos, sobretudo se essa maneira de vestir contraria uma certa maneira formal, pesada, de vestir, em função de três grandes objectivos políticos: simplicidade trabalhada, seleção criteriosa dos alvos de captação de interesse votal e especial atenção prestada aos jovens. O vestuário pode ser uma excelente isca política. Se não se importam prossigo amanhã (Na imagem, os candidatos à presidência do município de Quelimane, respectivamente Abel Henriques da Frelimo e Manuel de Araújo do MDM, arranjo meu a partir de fotos do jornalista António Zefanias).
(continua)

1 comentário:

Salvador Langa disse...

Um parece funcionário, o outro um estudante universitário, o primeiro fala para a conservação, o segundo fala para mudança, a mudança é sempre jovem.