18 fevereiro 2013

Três racionalidades (ainda sobre o avião de Moatize) (7)

Sétimo número da série. Escrevi no número anterior que a crença é subjectivamente sentida como legítima, como verdadeira, quer como intenção, quer como causa. Como intenção, na medida em que se acredita que o avião foi prepositada e mágicamente construído para provocar efeitos maléficos. E acrescento agora: como causa, na medida em que não importa que fenómeno desagradável ou dramático ocorra no período de aterragem do avião, será imediatamente havido como consequência natural da força maléfica. Estamos, então, perante uma relação intencional e causal, sistematicamente estabelecida, havida como racional, fazendo sentido colectivo.
Se não se importam, prossigo mais tarde. Notícia inicial aqui.
(continua)
Nota: recorde, também, neste diário, com o título Tem xicuembo lá em Moatize, uma postagem (mais os comentários) de 2008 sobre um avião que, nesse ano, é suposto ter aterrado junto à terminal de chapas da vila, aqui.

1 comentário:

TaCuba disse...

Por causa dos ´malefícios´ é que andamos atrás da história...