18 setembro 2012

Apartheid não tem raça: massacre de Marikana (20)

"Do rio que tudo arrasta se diz violento, porém ninguém diz violentas as margens que o comprimem" (Bertolt Brecht).
Vigésimo e último número da série, crédito da imagem aqui. Escrevi no número anterior que nos canais de comunicação habitualmente conservadores, os mineiros são considerados o rio violento por natureza. As margens que os comprimem, essas são tacticamente postas de lado. Essas margens são as do apartheid sem raça, de Sharpeville a Marikana. Entretanto, quando a greve parece alastrar-se, começou ontem o congresso da COSATU.  Veremos se esta central sindical saberá estar do lado dos interesses dos trabalhadores.
(fim)
Adenda: confira aqui e aqui.

1 comentário:

Salvador Langa disse...

Ora aqui está saber de que lado está. As benesses do poder "matam" os dirigentes sindicais.