20 março 2012

Patrão é patrão: síndrome do aguilhão (8)

Prossigo a série, sempre trabalhando com hipóteses.
A pouco e pouco, timidamente ao princípio, sem rebuços depois, agora francamente às claras, a peremptória palavra patrão reinstalou-se no nosso quotidiano, nos nossos hábitos, nas coisas naturalizadas da vida, nas coisas definitivas da vida. É como se tivessemos recebido de Carl Jung a recordação imperiosa de um arquétipo inscrutado no inconsciente colectivo do país, reavivado após o buliçoso parêntesis revolucionário.
Com a vossa permissão, prossigo mais tarde. Imagem reproduzida com a devida vénia daqui.
(continua)

2 comentários:

nachingweya disse...

O que será que nos motiva quando tratamos as nossas filhas por Princesinhas: O desejo latente de sermos Reis ou a nossa condição de servos do futuro?

Salvador Langa disse...

Ora aqui está, o reino dos "patrões são patrões".