02 janeiro 2012

Espíritos, doenças e médicos do invisível (10)

Prossigo a série, de acordo com o sumário proposto aqui.
4. Crença na legitimidade dos gestores das forças do invisível. Escrevi no número anterior que podemos considerar três tipos principais de curandeiros: os adivinhos, os comunicadores e os herbanários.
Os adivinhos (necromantes e osteomantes) são provavelmente os mais numerosos, com a seu variado estojo de instrumentos, desde os ossos aos búzios.
Com a vossa permissão, prossigo mais tarde. Foto reproduzida daqui.
(continua)
Adenda: "Para se ter uma ideia, na África do Sul, enquanto há um médico para cada 20 mil habitantes, existe um curandeiro para cada 500 pessoas." Aqui.
Adenda 2: um trabalho do antropólogo Paulo Granjo intitulado "Saúde e doença em Moçambique", aqui.
Adenda 3 às 6:52: a história que dá origem a esta série (atribuição de um marido-espírito a uma jovem de 15 anos) está melhor contada no portal da Rádio Moçambique, aqui.

2 comentários:

Salvador Langa disse...

Tingomas, tixólos, etc.

TaCuba disse...

Já agora Professor, precisa falar dos "malandrantes"...